Estou às margens da despedida da minha convalescença e me vejo distante de onde me achava quando caí daquele degrau disfarçado na minha rotina.
Caminhei vestida pela subjetividade, durante as semanas em que estive acorrentada aos meus lençóis. A subjetividade também vestiu o cenário dessa caminhada, que posso dividir no diálogo mudo entre o léxico e a íres.
(...) Segunda-feira, com os dois pés no chão, sairei para o trabalho levando na bolsa a paixão pela poesia que brota da destruição do que nos ensinaram a chamar de realidade. A paixão pela possibilidade da construção partindo de um novo ponto de vista ou da cegueira da visão -tanto faz, é tudo subjetivo mesmo.
Acho que tenho enlouquecido, mas não consigo desfazer esse sorriso no meu rosto.
Não consigo diminuir meu prazer por acordar, abrir os olhos e enxergar algo em que não acredito.
Estar feliz por não acreditar em nada do que vejo.
Por contemplar o caminho e conversar com bem-te-vis.
Caminhei vestida pela subjetividade, durante as semanas em que estive acorrentada aos meus lençóis. A subjetividade também vestiu o cenário dessa caminhada, que posso dividir no diálogo mudo entre o léxico e a íres.
(...) Segunda-feira, com os dois pés no chão, sairei para o trabalho levando na bolsa a paixão pela poesia que brota da destruição do que nos ensinaram a chamar de realidade. A paixão pela possibilidade da construção partindo de um novo ponto de vista ou da cegueira da visão -tanto faz, é tudo subjetivo mesmo.
Acho que tenho enlouquecido, mas não consigo desfazer esse sorriso no meu rosto.
Não consigo diminuir meu prazer por acordar, abrir os olhos e enxergar algo em que não acredito.
Estar feliz por não acreditar em nada do que vejo.
Por contemplar o caminho e conversar com bem-te-vis.
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