Pois
aquele era só um banco, do qual sentada, eu continha meu desejo de enfiar um
palito nas nuvens e trazer para mim aquele apetitoso algodão doce.
Mais uma porção de horas que guardei na minha
coleção, cedendo algumas para que o tempo incidisse sobre a tarde, derretesse-a
em ouro líquido e a fizesse escorrer pelos prédios.
Eu, imersa naquela subjetividade temporal observava
as pessoas, sentia calor, contava formigas e namorava o céu...
...de
um banco embaixo de uma árvore (...)
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