Junto aos estilhaços de nuvens, navegava num mar que era
também a via de um pensamento bilateral balançando-se sob a vontade das ondas. Da
areia, cada qual em sua praia, um menino e uma menina dançavam no mesmo
compasso, mesmo tendo apenas o espaço e um tempo subjetivo como pares para aquela
valsa paradoxal, onde se encontravam somente nos seus desencontros.
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