terça-feira, 1 de novembro de 2011

Seu pincel

Palavras pintaram além de uma pequena janela de luz artificial; pintaram todo o azul emoldurado em outra janela, onde naquele momento descansava meus olhos.
Junto aos estilhaços de nuvens, navegava num mar que era também a via de um pensamento bilateral balançando-se sob a vontade das ondas. Da areia, cada qual em sua praia, um menino e uma menina dançavam no mesmo compasso, mesmo tendo apenas o espaço e um tempo subjetivo como pares para aquela valsa paradoxal, onde se encontravam somente nos seus desencontros.

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