Depois de sete horas as pernas bambearam,
e tive medo de cair na rua.
Mas pior que o medo de cair foi o medo de ser confundida com o chão;
de ser o próprio chão
de não ser nada
de nem ser.
Não tenho escrito,
ou comido,
ou amado.
Leio, cozinho e me divirto administrando minhas frustrações.
Elas não coçam mais...
Troquei os sonhos pelo vento com quem danço na rua onde eu moro e trabalho e há muito tempo decidi que as lágrimas só seriam úteis se pudessem limpar a casa.
Tenho gostado de viver,
preparada para uma interrupção.
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