domingo, 18 de novembro de 2018
terça-feira, 13 de março de 2018
Porto Seguro
Quando o teto do meu mundo desabou eu corri de chinelos para sua casa.
Você não podia abrir o guarda-chuva dos teus braços então me ofereceu o maior dos sorrisos que havia guardado nos bolsos da bermuda.
Então esperei na cozinha, tomando café com bolachas de água e sal.
E logo você me trouxe outro sorriso que jogamos nas xícaras, e fez com que seu abraço fosse o lugar mais seguro da cidade.
E saímos pagar contas...
segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018
Porquê não escrevo
Escrevo para expulsar pequenas confusões inúteis de dentro do espaço sagrado da minha caixa craniana; eternizar cores que apenas meus olhos veem e personagens de enredos que só existem no meu mundo desgastado.
Escrevo pra dar sentido ao tempo que passo acordada provando que estou viva.
Escrevo para que sobre mais espaço para o ar, porque preciso dele e ele de um sistema respiratório.
...
Tenho respirado bem.
Por dois, ou talvez três.