segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Saí do salão dividindo a luz da lanterna de um aparelho celular que não era meu, me encaixando numa das brechas da chuva que se enamorou daquele sábado ignorante de fim e estrelas. Rodopiei pela casa trancada até encontrar uma janela providencialmente esquecida aberta e pulei, deixando a varanda e o amigo enfumaçados lá fora.
Sozinha no quarto decidi que estava cansada demais para trocar outra noite pelo dia seguinte e me guardei para esperar o sol liquidificando os pensamentos que o dia mantivera prisioneiros através da caneta azul.
Namorando minha agenda e o chocolate que levei na mochila eu achei que precisava te contar que não entendo o que sinto, mas que se me pedisse pra casar naquela noite, eu casaria.

https://www.youtube.com/watch?v=j8AGJM1aejM

terça-feira, 18 de outubro de 2016

domingo, 16 de outubro de 2016

Só por hoje

Me levantei do torpor e comecei a me despedir de todos. Eram duas da manhã. Ele pediu carona. Eu assenti. Ele dispenaou todos que não fossem eu e saímos a procura de nossa própria companhia.
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Ele era euforia, desejo e confusão. Eu era qualquer coisa solta no vento. Ele pediu um beijo. Eu não tive tempo para responder.

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Só por hoje

Me levantei do torpor e comecei a me despedir de todos. Eram duas da manhã. Ele pediu carona. Eu assenti. Ele dispensou seu parceiro e saímos a procura de nossa própria companhia.
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Ele era euforia, desejo e confusão. Eu era qualquer coisa solta no vento. Ele pediu um beijo. Eu não tive tempo para responder.


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